16 de março de 2009

Cecília

Não ria, Cecília, não ria.
Dá-me antes o teu desvelo de mãe
o teu beijo terno e o abraço quente.
Explica-me as coisas do mundo
o que se passa no fundo
do coração da mulher.

Não ria, Cecília, não ria.
Não ria por que sou poeta
e o teu riso não cabe no meu verso disforme.

- Vá, poeta. Vá fazer versinhos,
como choram os passarinhos,
em uma gaiola, com fome.

3 comentários:

Alkimia Fotografia & Comunicação disse...

Hum...Amor platônico?

Everton disse...

aaa se vc fosse mulher
ou fossemos gays

heuaheuaheuaheuahoowW
=D

Márcio Bergamini disse...

Alkimim, aprendi que o que é platônico deve permanecer platônico. Como disse Bandeira: isso de amor, no fundo é amargo e triste e dói mais que tudo...

Evertoon, se fossemos gays... ui!
Huahueahueaoehuaehoae