Na casa azul, encontrei o poeta novo a brincar com cavalinhos de fogo. Olhos inocentes de malícia leve escondiam o jovem coração ferido. A Poesia, anjo de pesadas asas, observava de soslaio enquanto Lia preparava o chá. Nas mãos, o açúcar que me pedira. Afaguei os cabelos e beijei a face distraída do poetinha.
- Aposto que lá fora está frio. Tome um cavalinho...
Quando em minhas mãos depositou a criação, o açúcar virou calda e as paredes azuis condensaram afetos que evaporavam do chá.
- Aposto que lá fora está frio. Tome um cavalinho...
Quando em minhas mãos depositou a criação, o açúcar virou calda e as paredes azuis condensaram afetos que evaporavam do chá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário