O que tenho vivido e sentido, confesso em silêncio. Isto é a representação do presente-passado. Este presente que nada é senão silêncio. Em teu futuro-presente, na acolhida do regaço de tua mãe, este traço que se faz por ti não mais é meu. Silencio. E não dizendo guardo meus segredos. Os tenho confessado aos querubins.
Traço essa distância entre entre nós. E enquanto você me tem aí, em mídia hipertextual, eu sigo. Seguimos... Estou aqui, nas cartas que não mandei ainda e que amarelam empoeirando na escrivaninha. A minha carne está em febre e os olhos secos por vigílias intermináveis.
São tantas coisas a dizer e a pensar. É tanto o tempo preenchido com vazio. Mas a presença pulsa no teu retrato e os teus olhos de abraçar almas ainda me sorriem com a mesma candura de sempre. Leiamos o livro de poemas preferido e, quando o verbo ganhar a vida torta do que se aspira, Poeta, fiquemos em silêncio.
Traço essa distância entre entre nós. E enquanto você me tem aí, em mídia hipertextual, eu sigo. Seguimos... Estou aqui, nas cartas que não mandei ainda e que amarelam empoeirando na escrivaninha. A minha carne está em febre e os olhos secos por vigílias intermináveis.
São tantas coisas a dizer e a pensar. É tanto o tempo preenchido com vazio. Mas a presença pulsa no teu retrato e os teus olhos de abraçar almas ainda me sorriem com a mesma candura de sempre. Leiamos o livro de poemas preferido e, quando o verbo ganhar a vida torta do que se aspira, Poeta, fiquemos em silêncio.
2 comentários:
nossa, márcio.
Belíssimo! "Deprimentemente" realista.
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