ele foi a minha hipótese o meu discurso semelhante em prosa leve o homem cujas entranhas estavam ligadas às minhas pela força do desejo ele teceu corpos disformes embriões feridos no leito de Dionísio ele em silêncio andou por terras do estrangeiro ele enquanto eu descia à gruta para matar a fome de um Deus ele morreu afogado ele é o mar que invadiu os pulmões de si quando o escafandro se partiu partiu-se ele e agora repousa no leito alvo de um livro azul folhas partidas alagadas por ele que é um oceano doce de lágrimas muito muito além dele muito além do discurso meu que ninguém homem nenhum nem ele nem ninguém jamais viu e ele ele era ele o meu escafandro roto que me matou quando nasci
4 comentários:
ahhhhhhhhh sem pontuação?
com algo assim, as coisas parecem um tanto quanto ambiguas, não?
kkkkkkkkkkkk
pós-modernidade, minha querida. pós-modernidade...
Pois este pode ser o Máximo de um poeta suicida. Linda obra, que pode ser a última a ser recitada, por um menestrel que morrerá por causas evidentes no decorrer do texto. Fantástico!
Obrigado pelo apreço, caro amigo.
Postar um comentário