O vento entra pela janela e bagunça os apontamentos soltos sobre a escrivaninha. Você entra pela porta e bagunça meus pensamentos. Desliza graciosamente e me envolve em seus braços, impedindo-me de escrever uma linha sequer. Eu perseguia uma frase quando você chegou. Era um anacoluto, metáfora. Um paradoxo. Me beija com graça e sorri como o Diabo provocando Cristo. Toma de minha mão a pena e risca meu dorso nu, contado uma historinha infantil que, quando chega ao clímax, envereda por um conto lascivo e obsceno. Então amamos em meio a garatujas soltas pela sala, notas revolvidas pelo vento. Amamos e não escrevo.
6 comentários:
Escreve sim amiguinho, até saiu uma coisa meio erótica aí - rsrsrrsrs.
Tá ficando bom nisso hein, minha amiga tá te concertando, ao invés de ficar matando os outros em suas obras, agora tá amando.
Parabéns!!!
ops - conSertando - falha nossa.
Ela tá me estragando, isso sim!
=D
Ah, é assim é, mocinho? Se vc acha q estou te estragando, sinto muito... mas vou continuar com tais estragos.. :D
por favor, meu amor! =***
Muito bom!
Postar um comentário