23 de junho de 2009

Da prolixidade do silêncio

Não é que me tenham fugido as palavras ou sentidos ou as idéias que por elas se concretizam. Elas continuam aqui. É que os efeitos de sentido agora são outros, outras são as idéias; mudaram-se os referenciais. Estes perderam-se, por assim dizer, ou talvez existam para a teoria velha. É que um mundo de hipóteses outrora absurdas se revela concreto e interessante.
E o que calava agora diz e diz sem medo de dizer porque é tudo coisa de um silêncio só que nada dizia.

2 comentários:

Márcio Bergamini disse...

Um lixo!
¬¬'

Everton disse...

Veja, o silêncio só não diz nada, porém o silêncio a sós diz coisas inimaginaveis. Isso cria um paradoxo, uma estreita linha entre o nada que é nada e o nada tudo.