Muitas linguagens da Arte me fascinam. Tento experimentar cada uma, dentro das minhas possibilidades. Com algumas criei mais afinidade do que outras. O teatro, a dança, a poesia. Recentemente, descobri a fotografia.
Sempre fui fascinado por imagem...
Descobrir não é um termo muito bom. Creio que está mais para: despertar a consciência fotográfica. Crítica. Depois que fiz um cursinho penso que sou o melhor fotgráfo do mundo. E sou. Ao menos mamãe pensa assim.
O fato é que, entre compor um desenho fotográfico, e tirar um simples retrato - gosto de "retrato", soa bem - há muitas coias que as pessoas geralmente não sabem. Exposição, flash, enquadramento, etc. etc. etc... Alguns truques simples que fazem com que a foto emocione quem a vê.
Aprendi a sentir a fotografia. A captar o momento poético com a imagem visual. Dá até pra arquitetar besteirinhas como essas que vocês vêem - e os acentos cairão!
Essas foram feitas no final de semana... Coisa de gente à toa, na minha opinião. O engatinhar de alguém que um dia vai correr o mundo.Tudo muito abstrato. O sentido fica por conta de quem vê. Não são grandes imagens, tampouco definem minha Estética. Se é que tenho uma.
Experimentalista? Talvez...
Como diz a Mandrussato, o importante é sentir.
P.S.: As imagens que aparecerem na Choupana, assim como os textos, quando não tiverem créditos de autoria ou fonte, serão pempre produções do Berga.
9 comentários:
Eu gosto de círculos. Eles, a meu ver, resumem, de uma forma não tão simples como parece, o que somos. É algo que não nos permite identificar onde está o início do início ou o do fim. A imagem que une o todo mesmo que este seja, inonscientemente, frangmentado, assim como somos. Talvez seja por isso que a nomenclatura da definição de personagens seja 'plana' e 'redonda'. O círculo carrega a completude [?], ou melhor, a complexidade que há em se ser um ser, deixando numa mesma via todas as contradições que abraçam a vida.
Fotografias bastante instigantes como imagem, Márcio. É uma pena que a Nath esteja sem computador; por isso é que ela não está acompanhando de perto o caminhar do seu blogue.
Abraços!
Aquela tentativa de soneto é meu, sim.
Ai que lindo, ver estas palavras soltas - estas tentativas de pegar as borboletas que nos escapam pelos buraquinhos das mãos.
Fantástico poder ver seu cotidiano exposto aqui, por meio das fotografias e de figuras de linguagens, como o conativo: Sai, Helena.
Mistura de prosa com verso.
Coisa simples, como um Alberto Caeiro moderno- e a choupana faz lembra mais ainda esta figura.
Sendo,pois, CAeiro, resta-nos que perquemos nossa imagem nos espelhos de Bergamini, e seus espelhos, como os de CAeiro, refletem certo porque não pensam: "Meus pensamentos são todos sensações" (PESSOA,F: "Poesias Completas" - heterônimo: Alberto Caeiro).
Só o Johnny pra me comparar com Caeiro... Quiçá um dia...
Ai de mim!
as fotos são legais!
a primeira ainda me intriga... como vc fez?!
A Mandrussato confirma: o importante é sentir mesmo... Qdo nao se pode explicar com palavras, resta a nós humanos esses sentimentos. Ainda bem q o temos, pras pequenas e pras grandes coisas da vida.
Pra mim, o sentimento, a impressão, vale mais do mil palavras!
Ops! esqueci de falar q adorei as fotos... nada mais abstrato e convidativo a sentir, sem necessidade de uma explicação racional!
As imagens também me fascinam, emocionam, me fazem viajar sem tirar meus "pequeninos" pés do chão... rs.
Imagem... Imaginação... Duas palavras que se combinam divinamente em mim... rs.
Enfim... Uma imagem vale mais do que mil palavras... rs.
Um abraço! Torne a palavra na imagem e sinta o aperto dela nos braços...
Ah não! Nem gosto de fotos..na verdade não gosto porque as respiro, as trago em cada minuto de minha existencia...
E as suas meu amigo, são como os seus poemas, livres, sem pretensões e belas, como se fossem pequenos fragmentos de poemas espalhadas nas fotografias...
Parabéns!
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