o que está é isto: eu ridículo, criança medrosa e egoísta, dona das aparências fúteis que me tornei - sem querer?! - que a vida não vá lá às pampas, é claro... dói-me esta ausência presente e falta-me o colorido da rosa - airosa, menininha dançando valsa na lembrança. o que eu sinto, falta. e mais grave é o meu pecado por querer e me quedar vassalo da inércia que me tolheu as vidas. ah, legado! os meus olhos sorriram quando a rosa multicor traçou um broto em esperança. mas vã foi a minha batalha... e eu, espírito, estou cansado. eu, corpo dorido, surrado de vida e sol, me cansei. e durmo, agora, com a fé que te alimenta sob o travesseiro. tudo está onde sempre esteve, cá no combio das cordas. os traços na gaveta. na rede. o riso na moldura. e isto que está não é.
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