os Homens deitam-se amantes e se levantam inimigos. o que há nesse intervalo é negócio. dos dias de glória, resta o sabor amargando nos lábios. dos dias de sangue, um riso solto em meio à boca da noite, na rua da noite. as mesmas ruas que anoitecem em meio aos semáforos e plataformas de travestis. nenhum desejo pode ser-estar no vão do verbo. é noite e dormimos com a cabeça recostada na sarjeta. o meu irmão tem frio e eu não me importo porque minha alma é quente. daqui à aurora, os demônios o esquentarão.
o resto é saliva sangue urinae merda.
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