24 de outubro de 2011

é




é um fado português que ecoa no vão da noite, são os rastros da lesma no muro da cidade, é o veludo azul na parede da lembrança, os coelhos velam a Beleza daqueles sorrisos - imutáveis na alma eles, os sorrisos os coelhos. liquefazem-se as horas os dias os meses os anos, mas a memória insiste na história do corpo - ou seria o corpo que insiste na memória da história? que importa? repara apenas no presente indicativo.




Nenhum comentário: