25 de março de 2010

Eu e a palavra

Sempre tive fome de palavras. Até hoje padeço do mal e mesmo que devorasse um dicionário não estaria satisfeito. Talvez eu tenha fome do sentido. Esses matizes móveis que bailam sobre a face áspera do verbo. Essas nuances que os tornam tenros, delicados ou fatais.
O melhor deles, que carrega em si todo o sabor e angústia do prazer, é o silêncio.

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