18 de dezembro de 2009

Sapinho na chuva

Escorrem as palavras dentro d'alma, silenciosamente. Esses olhos mudos e essa tola língua dos loucos apenas contemplam a chuva na janela. Lá fora, as luzinhas coloridas do natal brilham em sua solidão, unidas por um fio verde. Um sapo me observa e faz poesia com o plimplinar incessante das gotas d'água. São coisas das quais não sei, músicas que desconheço... Que podem as palavras senão em silêncio escorrer, sapinho? Ele responde um coacho firme que faz vibrar a pocinha. Eu rio, enquanto escorre a imagem de palavras e silêncio...

3 comentários:

Everton disse...

Que lindo!

A insustentável leveza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A insustentável leveza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.