de Juliana Silveira
Era o fim, os argumentos estavam mortos, dissolvidos cruelmente em um copo de leite com chocolate. Você me pergunta: __ Qual é seu problema? Eu abaixo a cabeça, olho para os lados, não respondo. Ela insiste: __ Eu não entendo você. Continuo em silêncio, olhando para os lados. Lá fora chove, chove muito, sempre à tarde para acordar os defuntos de suas covas de monotonia. Ela começa a andar pelo apartamento com o copo de leite com chocolate nas mãos, eu continuo sentado, imóvel, doente das emoções.
Era o fim, os argumentos estavam mortos, dissolvidos cruelmente em um copo de leite com chocolate. Você me pergunta: __ Qual é seu problema? Eu abaixo a cabeça, olho para os lados, não respondo. Ela insiste: __ Eu não entendo você. Continuo em silêncio, olhando para os lados. Lá fora chove, chove muito, sempre à tarde para acordar os defuntos de suas covas de monotonia. Ela começa a andar pelo apartamento com o copo de leite com chocolate nas mãos, eu continuo sentado, imóvel, doente das emoções.
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