17 de maio de 2009


Quando os teus olhos fizeram rir os meus, os meus pés perderam o chão.
Teu hálito quente enebriou-me os sentidos
e os teus lábios surpreenderam os meus com a graça de um beija-flôr.
Não mais imagino coisas.
Se imaginasse
se sonhasse novamente,
ai de mim,
diria que um sonho se tornou realidade.
Mas esta, sonho se fez.
O sonho num sono acordado,
no pulsar ardente de uma noite fria.

O mel sorvi das tuas pétalas, Flor...
Em minha boca,
o arquejo,
pura graça de mulher...
Doces foram teus gestos,
o deslize dos teus cabelos sobre meu peito,
nossas vozes e o riso suave no respirar ofegante...

Quando a noite se fez dia,
cuidei dos sonhos teus até que voltasses a acordar.
Quando acordaste,
sonhamos por entre nuvens e
na manhã
estrelas.

Depois, voltamos ao real.
O que ficou?
O bobo riso de um sonho bom...



Nenhum comentário: